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Série Futebol Amador - Marcelo Pato e o Fluminense

Um trabalhador do esporte, assim podemos falar de Marcelo da Silva Barbosa, 40 anos, morador de Presidente Figueiredo desde 28 de dezembro de 1985.  Mas conhecido como Marcelo pato  apelido que ele assume..."se chegar em figueiredo e perguntar quem é Marcelo tem muitos, mas se chegar e perguntar quem é Marcelo pato todos saberão que sou eu". 
Funcionário público concursado a 20 anos, trabalhando no setor de patrimônio da prefeitura mas com uma vida toda dedicada ao futebol. Começou sua trajetória no futebol amador da cidade, vendendo picolé na beira do campo e aproveitava para torcer, ajudar a pegar as bolas que saiam num papel de gandula e colaborando no que fosse necessário para  participar naquilo que considera sua maior paixão depois da família. " Eu conheci muitos clubes aqui, quando eu cheguei os clubes de figueiredo eram o  Municipal, tinha o Presidente que era do seu Manoel sobral, tinha o Auto Esporte que era do seu amaro, tinha o Fast que era do Josias, tinha o Figueirense que era do Benemar, Botafogo e o Avaí, existiam outros clubes pequenos. Em termo de esporte, o que se praticava na época era o futebol . Naquela época não tinha quadra de futebol de salão, tinha uma brincadeira de voleibol na corredeira e quando acontecia algum evento na cidade, eram organizados torneios de voleibol na praia da corredeira."

Fiz o ensino médio em Figueiredo, comecei a trabalhar com 18 anos. Na época eu ajudava o Municipal, tinha um time muito bom q era o time da CEAM que veio pra confrontar com o Municipal na década de 90. Participava dos campeonatos locais  um time do Rio Preto da Eva, um excelente time que não me recordo o nome, não havia a exigência de ser daqui.
 Fiquei por muito tempo ajudando o Municipal até ele ser extinto e, todos migraram pro Avaí que depois se transformou em Primavera do Alexandre Lins que era o dono e técnico mas que participou apenas um ano e até foi campeão. Em seguida passou uns anos e eu fiquei só olhando, foi quando conheci o Chico Preto,  que havia fundado o fluminense e me convidou pra participar. 
A chegada do Fluminense deu outra motivação ao campeonato, apareceu alguém que gostava de esporte e dava o apoio necessário. Como o Fluminense tinha recursos e estrutura, a rivalidade cresceu e ninguém aceitava perder para ele. No início as coisas não deram muito certo pra gente, conseguimos ser campeões somente quando deixamos apenas garotos jogando, Ganhamos o título em cima do Botafogo. Na minha passagem pelo time conquistamos quatro títulos e depois vieram mais dois. Os campeonatos sempre foram muito disputados, a rivalidade sempre foi grande.
Depois que sai do Fluminense criei meu próprio time e que dirijo até hoje, o "Rubro Negro". Hoje o campeonato está bem motivado, nosso campo melhorou mas precisa melhorar muito mais. Temos ajuda no cal pra marcar o campo, pra roçar,parte da premiação...uma parte vem das inscrições outra a Prefeitura participa. Manter um clube é muito difícil, os gastos são altos. Todo mundo quer alguma coisa do esporte, eu almejo três coisas, duas já realizei: fui técnico e presidente de clube, agora pretendo ser presidente da liga mas não está no meu tempo ainda. Este ano tenho certeza que o meu Rubro Negro vai dar muito trabalho e chegar nas cabeças, os outros times que se preparem."

Por Bosco Cordeiro

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